Eu ando em outra direção,
Eu me sintonizo em outra estação,
Eu vibro com um livro.
E choro na eleição.
Não acho graça no carnaval.
Eu nado contra maré.
E quase nada me chama atenção.
Eles querem me manipular como fizeram com o resto da população.
Com o pouco do muito que éramos pra ter.
Comemos migalhas do banquete que eles comerão.
Eles não querem nos informar, só querem nos alienar.
Só precisamos saber diferenciar
Quais são os números deles, é que o botão verde é de confirmar.
Eles nos querem assim. Criando uma Geração.
Geração de pés descalços.
Geração sem opinião.
Gabriella Staneck
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Brasil, Terra bonita, berço do Carnaval
Brasil...
Vou te falar, gringo, o que acontece aqui no meu país,
crianças controlam o morro armadas com fuzís.
As balas perdidas já não assustam mais,
endereço certo, vítimas fatáis.
Você sabe o é sai de casa e ter que abaixar o rádio do carro?
É.. são certos cuidados que você tem que ter pra não virar alvo de algum disparo.
Porque se não, irmão, você não sabe de que lado a bala vem,
numa dessas ela pode te acertar também.
As drogas daqui é mui, é das mais forte,
se se meter com elas, vai precisar de muita sorte.
Porque o caminho das drogas é igual uma onda
e nessa escola da vida todo mundo tomba:
Tomba porque roubou, tomba porque cheirou,
tomba porque entregou e também tomba porque não pagou
Vem pro meu país que eu vou te mostrar
todas as coisas que o postal não vai te apresentar
O impresário que morreu na direção,
morreu privado de bala com a chave do carro na mão
Chacinas, mortes, esse é o cotidiano
e isso tudo vai crescendo a cada ano
Cartão de visita, belo postal.
Versão errada do país do Carnaval
Brasil, terra bonita, berço do Carnaval
vou te mostrar o que não aparece no cartão postal.
Vou te falar, gringo, o que acontece aqui no meu país,
crianças controlam o morro armadas com fuzís.
As balas perdidas já não assustam mais,
endereço certo, vítimas fatáis.
Você sabe o é sai de casa e ter que abaixar o rádio do carro?
É.. são certos cuidados que você tem que ter pra não virar alvo de algum disparo.
Porque se não, irmão, você não sabe de que lado a bala vem,
numa dessas ela pode te acertar também.
As drogas daqui é mui, é das mais forte,
se se meter com elas, vai precisar de muita sorte.
Porque o caminho das drogas é igual uma onda
e nessa escola da vida todo mundo tomba:
Tomba porque roubou, tomba porque cheirou,
tomba porque entregou e também tomba porque não pagou
Vem pro meu país que eu vou te mostrar
todas as coisas que o postal não vai te apresentar
O impresário que morreu na direção,
morreu privado de bala com a chave do carro na mão
Chacinas, mortes, esse é o cotidiano
e isso tudo vai crescendo a cada ano
Cartão de visita, belo postal.
Versão errada do país do Carnaval
Brasil, terra bonita, berço do Carnaval
vou te mostrar o que não aparece no cartão postal.
Olha que coisa mais linda, tão cheia de graça
crianças dormindo, jogadas na praça,
sem ter onde dormir e nem onde comer.
Que destino será que essas crianças vão ter?
É muito fácil cobrar os deveres delas,
mas ninguém lembra o direito dos menores da favela.
Casa, comida, roupa lavada e educação
garantido por lei na constituição
Que oportunidade essa criança tem?
se é sempre o filho do rico que vai se dar bem.
Melhores oportunidades com certeza,
colégios caros, farta comida sobre a mesa.
Enquanto o filho do pobre não consegue estudar,
tem que trabalhar desde novo pra família ajudar.
Informação e cultura não chegam aos seus pais
esse é o problema que vem desde os nossos ancestrais.
E o sistema vem manipulando desde a sua infância..
A melhor maneira de govervar um povo é mantê-lo na ignorância.
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil.
Brasil...
Brasil...
Brasil, terra bonita berço do Carnaval
vou te mostrar o que não aparece no cartão postal
Religiões, crenças e suas castas,
transformam o país numa coisa nefasta.
Abusam da fé do povo brasileiro
que sua pra ganhar seu pão de janeiro a janeiro
Pessoas caminham pro precipício sem fim
até quando isso tudo vai continuar assim?
Lavagem cerebral, o falso messias
crianças, jovens, idosos, essas são as suas crias
No jogo do poder movido pela fé
seu verdadeiro deus pode até se chamar Zé
Porque esse deus não foi você que criou
deus do dinheiro, do futebol e o deus empregador
Deus vem empregando bastante gente,
gente carente, gente discrente, gente inocente
Muita gente enriquece e ganha muito dinheiro
Transforma essa merda toda num puteiro
Enquanto isso continua a exploração,
pode pagar com dinheiro, cheque ou vale refeição
vai garantindo logo o seu pedacinho do céu
suaves prestações, pague seu aluguel
Brasil... Terra bonita, berço do Carnaval
Vou te mostrar o que não aparece no cartão postal
Terceiro mundo, Rio de Janeiro
vitrine da violência pro mundo inteiro.
Essa é a realidade, verdadeiro perfil
das coisas que acontecem aqui no Brasil
Brasil, Terra bonita berço do Carnaval,
vou te mostrar o que não aparece no cartão postal
domingo, 20 de dezembro de 2009
Copenhague
Logo agora, que o mundo precisava de uma postura séria de todos os países, mas principalmente dos países ricos, pouco se resolveu, frustração é a palavra certa, o resultado do que esperávamos ser um compromisso com o futuro é agora um acordo sem valor legal ou unanimidade. O acordo que deveria ter uma força de lei mundial, fazendo assim o planeta caminhar para um desenvolvimento sustentável, converteu-se em nada mais do que expectativas frustradas. Mais uma vez eu vejo o ser humano deixar de pensar no bem do próximo e colocar seus interesses acima do senso de comunidade.
Para saber mais: http://migre.me/eIjZ
Para saber mais: http://migre.me/eIjZ
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Obrigado pela Copa FIFA
Como é bom saber que vamos pagar pela reforma de nosso querido Maracanã. Que ficaremos 2 anos e meio esperando a conclusão das obras e quando finalmente chegar a Copa ainda pagaremos caro para ver nossa própria seleção jogar.
Eu gostava do Maracanã de antes, a gente podia ir sem dinheiro que a gente entrava pra ver o jogo, mas agora pra entrar naquela porcaria de cadeira que inventaram, temos que pagar 15 reais a meia entrada.
Mas fazer o quê? Acho que agora é só esperar que tudo fique pronto e nos cobrem pelo conforto que acredito eu, nenhum torcedor está interessado.
Eu gostava do Maracanã de antes, a gente podia ir sem dinheiro que a gente entrava pra ver o jogo, mas agora pra entrar naquela porcaria de cadeira que inventaram, temos que pagar 15 reais a meia entrada.
Mas fazer o quê? Acho que agora é só esperar que tudo fique pronto e nos cobrem pelo conforto que acredito eu, nenhum torcedor está interessado.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Formigas
Ver o sol atrás da montanha, não é fácil
Perco a minha vida até com uma bituca de cigarro
O que tenho de melhor trabalho com a força
Nas costas carrego duas vezes meu peso, a folha
Que vai servir de alimento, tendo sorte não serei
Levada pelo vento
Com o tempo eu aprendo ser um operário dentro do
Formigueiro
O dia nem clareou estou no trabalho, um por todas,
Todas por um, nosso hábito
Juntas, retiramos um obstáculo, que estava no caminho
Impedindo o itinerário
Todo dia, ando quilômetros todo dia, não me canso de
Ser útil, ter serventia
Sei que a rainha nem liga pro meu esforço,
Mas tenho que fazer por onde representar meu povo
A sorrir, a chorar, se cair levantar e caminhar
Pois num piscar de olhos a vida vai embora
Num piscar de olhos o corpo leva pólvora
Do pedreiro, do carpinteiro, do lixeiro, do
Barraqueiro
Do amarelo ao preto, do branco ao vermelho
Todos carregam a união do formigueiro
Em cima de uma árvore vejo a cidade, poluição,
Poluição, mas como arde
Ah! infectando, o ar q eu respiro, começou a chover
Preciso de um abrigo
Com a terra molhada fez sumir a trilha, tenho que
Tomar cuidado com a minha vida
Um pisão em falso fico esmagada.
Vejo uma sombra, estou preparada. fui pisoteada não
Reclamei de nada
Só queria deixar algumas palavras, ouviu ficou triste
Com a história?
Ham! deixa o farelo de pão cair que as formigas vão a
Forra! vão a forra, vão a forra
Perco a minha vida até com uma bituca de cigarro
O que tenho de melhor trabalho com a força
Nas costas carrego duas vezes meu peso, a folha
Que vai servir de alimento, tendo sorte não serei
Levada pelo vento
Com o tempo eu aprendo ser um operário dentro do
Formigueiro
O dia nem clareou estou no trabalho, um por todas,
Todas por um, nosso hábito
Juntas, retiramos um obstáculo, que estava no caminho
Impedindo o itinerário
Todo dia, ando quilômetros todo dia, não me canso de
Ser útil, ter serventia
Sei que a rainha nem liga pro meu esforço,
Mas tenho que fazer por onde representar meu povo
A sorrir, a chorar, se cair levantar e caminhar
Pois num piscar de olhos a vida vai embora
Num piscar de olhos o corpo leva pólvora
Do pedreiro, do carpinteiro, do lixeiro, do
Barraqueiro
Do amarelo ao preto, do branco ao vermelho
Todos carregam a união do formigueiro
Em cima de uma árvore vejo a cidade, poluição,
Poluição, mas como arde
Ah! infectando, o ar q eu respiro, começou a chover
Preciso de um abrigo
Com a terra molhada fez sumir a trilha, tenho que
Tomar cuidado com a minha vida
Um pisão em falso fico esmagada.
Vejo uma sombra, estou preparada. fui pisoteada não
Reclamei de nada
Só queria deixar algumas palavras, ouviu ficou triste
Com a história?
Ham! deixa o farelo de pão cair que as formigas vão a
Forra! vão a forra, vão a forra
Assinar:
Postagens (Atom)