Ver o sol atrás da montanha, não é fácil
Perco a minha vida até com uma bituca de cigarro
O que tenho de melhor trabalho com a força
Nas costas carrego duas vezes meu peso, a folha
Que vai servir de alimento, tendo sorte não serei
Levada pelo vento
Com o tempo eu aprendo ser um operário dentro do
Formigueiro
O dia nem clareou estou no trabalho, um por todas,
Todas por um, nosso hábito
Juntas, retiramos um obstáculo, que estava no caminho
Impedindo o itinerário
Todo dia, ando quilômetros todo dia, não me canso de
Ser útil, ter serventia
Sei que a rainha nem liga pro meu esforço,
Mas tenho que fazer por onde representar meu povo
A sorrir, a chorar, se cair levantar e caminhar
Pois num piscar de olhos a vida vai embora
Num piscar de olhos o corpo leva pólvora
Do pedreiro, do carpinteiro, do lixeiro, do
Barraqueiro
Do amarelo ao preto, do branco ao vermelho
Todos carregam a união do formigueiro
Em cima de uma árvore vejo a cidade, poluição,
Poluição, mas como arde
Ah! infectando, o ar q eu respiro, começou a chover
Preciso de um abrigo
Com a terra molhada fez sumir a trilha, tenho que
Tomar cuidado com a minha vida
Um pisão em falso fico esmagada.
Vejo uma sombra, estou preparada. fui pisoteada não
Reclamei de nada
Só queria deixar algumas palavras, ouviu ficou triste
Com a história?
Ham! deixa o farelo de pão cair que as formigas vão a
Forra! vão a forra, vão a forra
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Que bonitinho o blog de vocês! Rs.
ResponderExcluirGostei do texto. Todos temos que procurar fazer a nossa parte, né!?
Beijos, meninos.
Own, ela comentou e eu só vi agora *_*
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